E o Rei dirá: ‘Eu lhes digo a verdade: quando fizeram isso ao menor destes meus irmãos, foi a mim que o fizeram’. Mateus 25:40 (NVT)
Jesus conta uma história em Mateus 25 que me assombra de tempo a tempo. Embora inserida numa série de parábolas, esta não é uma parábola isolada. É uma representação directa do que acontecerá quando Jesus vier novamente a esta terra.
Nesse dia, Jesus irá separar toda a gente em dois grupos – as “ovelhas” à sua direita e os “bodes” à sua esquerda. Ele irá contar-lhes duas versões ligeiramente diferentes da mesma história. Às “ovelhas”: Quando eu tinha fome e sede, alimentaram-me. Quando eu era um estranho, foram hospitaleiros e convidaram-me a entrar na vossa casa. Quando precisei de algumas roupas, deram-me algumas camisas e um belo par de calças. Na altura em que estava doente? Cuidaram-me até à saúde melhorar. Daquela vez em que fui colocado na prisão? O senhor apareceu durante as horas de visita.
Aqueles que me escutam vão ficar mais do que um pouco confusos. “Quando é que o vimos assim?”, perguntarão eles. “Nunca soubemos que estava com fome ou com sede. Quando é que te vimos um estranho ou sem roupa? Não nos lembramos de estares doente ou na prisão e o visitarmos. Quando é que satisfizemos estas necessidades?” As ovelhas esperam por uma resposta, coçando as suas cabeças e trocando olhares confusos.
Finalmente, Jesus quebra o silêncio e responde: “Eu lhes digo a verdade: quando fizeram isso ao menor destes meus irmãos, foi a mim que o fizeram” (Mt 25:40 NVT). Esta multidão sorri e exala em uníssono. Então Jesus recompensa-os com uma bênção – uma herança no seu reino.
Mas aos que se encontram à sua esquerda, Ele dá uma repreensão mordaz: Tinha fome e sede, e nem sequer restos consegui achar. Eu era um estranho, e você olhou logo para além de mim. Eu não tinha roupa, e não conseguias encontrar nada de sobra nos teus guarda-roupas transbordantes. Eu estava doente, e tu fizeste vista grossa. Eu estava na prisão, e tu apenas me escreveste como se tratasse dum problema de outra pessoa.
Os bodes contorcem-se nervosamente. Também elas respondem, num tom quase defensivo e desesperado: “Nunca te vimos assim… pois não? Quando é que isso aconteceu? Quando é que não fomos ao encontro das suas necessidades? Se ao menos tivéssemos sabido que era o Senhor!”
E Jesus responde: “Eu lhes digo a verdade: quando se recusaram a ajudar o menor destes meus irmãos e irmãs, foi a mim que se recusaram a ajudar” (Mt 25:45 NVT). Então os bodes serão mandadas para o castigo eterno.
É uma história simples que descreve um ponto óbvio. Todos teremos oportunidades de ver Jesus; provavelmente está a aperceber-se agora que já O tenha visto. Talvez O tenha visto hoje enquanto conduzia para o trabalho. Talvez Ele esteja sozinho no cubículo mesmo ao fundo da vossa fila. Talvez Ele vive ao lado da sua casa. Talvez tenha lido sobre a sua prisão no jornal.
Então, quando O vir, vai reconhecê-Lo? E talvez mais importante, irá responder servindo-O?
Buscando Hoje
O pedido é claro. Mantenha os olhos abertos para as oportunidades de servir “o menor destes”. Ignore as desculpas que o atraem (“Ele provavelmente vai gastar o meu dinheiro em álcool”, “Ela meteu-se nesta confusão”, “Ele é realmente difícil de amar”). Serve. Dá. Ama. Por amor de Deus, não perca a sua oportunidade.
You must be logged in to post a comment.